SuperAção SP: 15 municípios da região metropolitana de SP aderem à primeira onda do programa

O Programa SuperAção SP inicia sua primeira onda com a adesão de 15 municípios da região metropolitana de São Paulo, que concentra algumas das cidades mais populosas do estado. Entre elas, figuram – além da capital paulista – Guarulhos, São Bernardo do Campo, Santo André e Osasco.

A definição dos municípios da primeira onda seguiu critérios técnicos baseados em dados como incidência de pobreza, desenvolvimento econômico (PIB) e taxa de ocupação, indicadores que demonstram potencial de inclusão produtiva.

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“A região metropolitana de São Paulo reúne, ao mesmo tempo, grandes desafios sociais e imenso potencial econômico. É onde está o maior número de famílias em vulnerabilidade, mas também possui um mercado de trabalho diversificado capaz de gerar oportunidades”, afirma a secretária de Desenvolvimento Social, Andrezza Rosalém.

Com investimento inicial de R$ 500 milhões, o SuperAção SP reúne 29 políticas públicas de diferentes secretarias em uma jornada completa de atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade. Na primeira onda, o Estado disponibilizará R$ 110 milhões em cofinanciamento para que os municípios ampliem e qualifiquem serviços socioassistenciais, como CRAS (Centros de Referência de Assistência Social), CREAS (Centros de Referência Especializados de Assistência Social), Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e atendimento domiciliar, entre outros.

Agora, as cidades que formalizaram a adesão ao programa deverão publicar decretos municipais, comprometendo-se com premissas como o fortalecimento da rede socioassistencial, conectar as famílias participantes às políticas públicas e estruturar equipes locais para acompanhamento das famílias.

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Municípios da região metropolitana na primeira onda

Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Diadema, Embu das Artes, Itaquaquecetuba, Mauá, Osasco, Santana de Parnaíba, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Paulo e Taboão da Serra.

Como funciona o SuperAção SP

A partir de uma busca ativa no CadÚnico (Cadastro Único), cerca de 105 mil famílias serão acompanhadas até 2026. Para isso, elas precisam estar inscritas e com o cadastro atualizado nos últimos 24 meses, além de possuírem renda familiar per capita abaixo de meio salário-mínimo (R$ 759).

O programa prevê dois tipos de trilha de atendimento:

• Proteção Social: voltada às famílias com maior dificuldade de inserção produtiva;

Superação da Pobreza: para famílias com perfil ativo para o mercado de trabalho.

As famílias serão acompanhadas por até dois anos, com planos personalizados que incluem auxílios financeiros, incentivos para metas cumpridas, qualificação profissional e conexão ao mundo do trabalho. Os benefícios podem chegar a R$ 10,4 mil por família ao longo do ciclo do programa.

Para garantir acompanhamento individualizado, estão em fase de contratação os primeiros 150 agentes de SuperAção, que começam as atividades em setembro de 2025. Eles vão visitar as famílias, elaborar em conjunto com elas planos de desenvolvimento individualizado e atuar como elo entre serviços e oportunidades de emprego e renda.

Os agentes serão treinados para orientar cada núcleo familiar ao longo de três módulos complementares: Proteger, que dá acesso a programas sociais, alimentação, saúde, moradia e educação infantil; Desenvolver, com qualificação profissional e incentivo à formação com auxílio financeiro por metas cumpridas; e Incluir, com entrada no mundo do trabalho e apoio ao empreendedorismo, com bonificação pela autonomia conquistada.

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