Presidente Lula  articula lançamento de Simone Tebet ao Senado por MS em 2026, afirma site


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Presidente Lula  articula lançamento de Simone Tebet ao Senado por MS em 2026, afirma site

O ex-governador e atual deputado estadual Zeca do PT confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode estar articulando a candidatura da ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), ao Senado por Mato Grosso do Sul nas eleições de 2026. Segundo Zeca, o apoio envolveria não apenas o PT, mas também partidos aliados no Estado.

“Estamos tentando confirmar se procede essa possibilidade de que o presidente nos peça apoio para a candidatura da Simone. Naturalmente, não queremos ir contra a vontade dele, que é nosso líder maior”, afirmou Zeca em entrevista ao Campo Grande News.

Caso essa aliança se concretize, o PT teria que reconsiderar a pré-candidatura do deputado federal Vander Loubet, que até então era o nome mais cotado pela legenda para a disputa ao Senado. “Precisamos ouvir do próprio Lula se devemos manter ou não o projeto com o Vander”, completou Zeca.

Na avaliação do deputado, o PT possui boas chances de voltar a ocupar uma cadeira no Senado. Ele lembrou da eleição de Delcídio do Amaral em 2002, que posteriormente rompeu com o partido após se envolver na Operação Lava Jato. “Hoje eu o considero um canalha”, declarou.

A movimentação de Lula seria estratégica, com o objetivo de fortalecer o bloco governista em um Estado tradicionalmente conservador, além de neutralizar o avanço bolsonarista e assegurar nomes mais alinhados ao governo federal no Senado — Casa que tem se tornado cada vez mais relevante, inclusive em discussões sobre possíveis processos de impeachment de ministros do STF, em caso de maioria da extrema direita.

Ainda de acordo com lideranças do MDB no Estado, Simone Tebet teria sinalizado que só aceitaria entrar na disputa pelo Senado se houver um pedido pessoal e irrecusável de Lula. Filha de Ramez Tebet, ex-presidente do Senado e figura influente da política conservadora local, a ministra teria reconhecido que parte de sua base eleitoral se enfraqueceu após sua aliança com o presidente nas eleições de 2022.

Redação Castilho+
, com informações de Campo Grande

Foto – RICARDO STUCKERT

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