Os usuários do transporte coletivo de Itaúna foram surpreendidos no início da manhã desta terça-feira (8) com uma paralisação parcial dos ônibus da Viasul. A greve foi motivada pelo não depósito do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) por parte da concessionária.
Segundo um dos participantes, até as 6h só foi liberado para circulação um coletivo por linha. Na sexta-feira (4), a Câmara Municipal aprovou a transferência contratual do transporte coletivo para uma nova empresa em Itaúna.
A previsão é de que a Pedra Negra assuma o serviço no fim de setembro.
Na segunda-feira (7) houve uma reunião com o sindicato da categoria. Segundo relato enviado ao @viuitauna, os motoristas foram informados que “não haveria pagamento do FGTS e o acerto, por parte da Viasul, seria parcelado em cinco ou mais vezes”.
Contudo, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Itaúna (SINDTTRI), Heuser Camilo, disse em entrevista à rádio Sol que a empresa teria negociado o pagamento parcelado do FGTS com a Caixa. A pendência do fundo, aponta o representante, vem desde a pandemia.
A paralisação ocorreu sem a participação do sindicato.
“A assembleia foi feita para saber o interesse dos motoristas: transferência (para a nova empresa) ou acerto”, afirma Camilo. “Não poderia apoiar a greve hoje porque tinha uma reunião agendada com a empresa para entender como ocorreria a transição.”
“A partir do momento que eu conversar com a empresa, vou chamar os motoristas para a assembleia e passar todas as informações. Espero (que essa transição) seja feita a melhor forma possível”, promete Camilo.
Funcionários da empresa relatam que a pendência do FGTS é preocupação recorrente. A paralisação foi uma medida de protesto para pressionar a empresa de ônibus a cumprir com as obrigações trabalhistas.
Os ônibus voltaram a circular após o gerente da empresa “dar uma palavra” com os motoristas, ficando um representante designado para diálogo com a empresa.

Foto: Divulgação/Redes sociais
MUDANÇA DE EMPRESA
A Pedra Negra renovará a frota de Itaúna com 38 ônibus, quatro micro-ônibus e cinco vans zero quilômetro.
A intenção da nova operadora, segundo apurado pela reportagem, é manter os contratos trabalhistas, mas com acompanhamento do Ministério do Trabalho quanto ao processo de transição.
Viasul não se manifestou sobre a paralisação até o momento. O @viuitauna também solicitou uma posição da Prefeitura de Itaúna.
Fonte: Viu Itaúna https://viuitauna.com.br/2025/07/08/greve-de-onibus-da-viasul-afeta-servico-em-itauna/
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