FPA: Análise de Mídia – 27/06/2025

Análise de Mídia – 27/06/2025– Agro Estadão divulga que às vésperas do anúncio de um novo Plano Safra, a ex-ministra da Agricultura e senadora, Tereza Cristina (PP-MS), disse estar preocupada com o que virá.

O motivo do sinal de alerta é devido ao volume de recursos e, principalmente, aos juros que podem superar a taxa Selic, que atualmente está em 15% ao ano. 

“A agricultura não consegue ser feita com 20% de juros, é inviável isso. Nós precisaríamos de crédito com juros do tamanho que caibam no bolso do agricultor e do pecuarista e seguro rural”, destacou a senadora.
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– Broadcast Agro,do Estadão, destaca que o Plano Safra 2025/26 deve somar aproximadamente R$ 480 bilhões em recursos disponíveis para financiamentos da agricultura familiar e empresarial, relataram fontes ao Broadcast Agro.

Os números já foram apresentados pela equipe agrícola e econômica ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em reunião nesta quinta-feira. 

“Está bem encaminhado. O valor deve ser levemente acima da safra atual”, relatou uma fonte que acompanha as tratativas. 

O volume, se confirmado, será maior que os R$ 476,59 bilhões ofertados para todos os produtores (pequenos, médios e grandes) na safra atual 2024/25.

Para agricultura empresarial, devem ser direcionados pouco mais de R$ 400 bilhões, próximo do volume oferecido na safra atual. 

Jornal Impresso– Globo Rural informa que a carne suína vem perdendo competitividade frente à de frango em junho, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

O movimento deve-se às desvalorizações mais intensas da proteína avícola em relação à suinícola, no comparativo com o mês anterior. 

Quanto ao frango, pesquisadores do Cepea explicam que a grande quantidade de carne disponível no mercado interno em junho, resultado das restrições às exportações impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido à gripe aviária, tem pressionado fortemente os valores.

Leia +: https://bit.ly/3HY1M3v– Valor Econômico divulga que o Banco Central (BC) elevou para 2,1% sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2025, de 1,9%, no Relatório de Política Monetária do segundo trimestre, divulgado nesta quinta-feira.

“Apesar da elevação na projeção para o ano, mantém-se a perspectiva, já presente no relatório anterior, de desaceleração da atividade econômica ao longo do trimestre corrente e do segundo semestre”, afirma o BC no relatório.

Leia +: https://bit.ly/44AU0VV– Globo Rural fala que o Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quinta-feira (26/6) uma resolução que faz ajustes de redação em duas normas publicadas em maio e junho sobre crédito rural e Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro). 

O texto esclarece que as confederações de cooperativas centrais de crédito, os bancos cooperativos, as cooperativas centrais de crédito e as cooperativas singulares de crédito estão no rol das instituições financeiras sujeitas a cumprir a exigibilidade dos depósitos à vista.

Foi feita apenas uma supressão textual que dizia que essas entidades eram “autorizadas a operar em crédito rural”.

Leia +: https://bit.ly/4l4OX67– Folha de S. Paulo informa que a OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) publicou, nesta quinta-feira (26), agora de forma oficial, a autodeclaração do Brasil como país livre da gripe aviária de alta patogenicidade em aves de produção comercial.

A decisão marca o fim do processo técnico iniciado pelo governo brasileiro após o primeiro e único foco da doença em aves comerciais no território nacional, registrado em 15 de maio, dentro de uma granja comercial.
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– Folha de S. Paulo divulga que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo avalia três alternativas para responder à derrubada da alta do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras): ir à Justiça contra a decisão do Congresso, buscar uma nova fonte de receita ou fazer um novo corte no Orçamento que “vai pesar para todo mundo”.

Em entrevista ao C-Level Entrevista, novo videocast semanal da Folha, o ministro afirmou que a decisão será tomada pelo presidente Lula (PT), mas defendeu a judicialização.

“Na opinião dos juristas do governo, [a decisão do Congresso que derrubou o decreto do IOF] é flagrantemente inconstitucional.”

Leia +: https://bit.ly/44qfnYT– Valor Econômico informa que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse nesta quinta-feira (26) que as discussões em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) são “inerentemente políticas”. 

O Congresso derrubou o decreto que reajustava o IOF e o governo federal analisa a possibilidade de acionar o STF. 

Gilmar ponderou que há precedentes que permitiriam a análise judicial de eventuais questionamentos.

Nesta quinta, a Advocacia-Geral da União (AGU) informou que não há qualquer decisão tomada sobre uma eventual judicialização da derrubada do decreto.

Leia +: https://bit.ly/4l09bOa– Estadão fala que parlamentares reagiram de forma negativa à possibilidade de o governo federal ingressar no Supremo Tribunal Federal (STF) com um recurso contra a decisão do Congresso Nacional de derrubar o decreto com mudanças no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

As declarações ocorreram após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter dito que juristas veem inconstitucionalidade na sustação do decreto.

O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), afirmou que, “se for ao Supremo judicializar, é um caminho muito ruim para o governo, vai ter um distanciamento maior do Congresso e expor muito o Supremo”.

Leia +: https://bit.ly/4432cxZ– Poder 360 divulga que produtores de grãos e pecuaristas no Brasil estão preocupados com as eleições presidenciais de 2026 por causa da indefinição sobre quem irá suprir a ausência de Jair Bolsonaro (PL) que, “pelo andar da carruagem”, dizem, não irá concorrer por estar inelegível.

A esperança do setor está depositada no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). 

O agro defende que ele seja anunciado candidato com antecedência para ganhar força até as eleições.
Leia +: https://bit.ly/3ZTkAqBSe não conseguir visualizar este e-mailVisualize em seu navegador

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