Análise de Mídia – 05/05/2025 – UOL destaca que dominada por deputados ligados ao agronegócio, a Comissão de Agricultura da Câmara vai ouvir os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Marina Silva (Meio Ambiente) na próxima semana. A expectativa é de perguntas para desgastar o governo Lula. Maus resultados na pauta ambiental, críticas a invasões de terra, inflação dos preços dos alimentos e a COP 30 estão na lista de motivos elencados para chamar os ministros. Os ruralistas tiveram o cuidado de convocar a ministra duas vezes. O plano para fechar o cerco a ela começou em 9 de abril, quando foi aprovado chamar Marina para dar explicações sobre desmatamento e os preparativos para a COP 30, em Belém. O MST é outro flanco a ser explorado pelos ruralistas. – Poder 360 divulga que a Agrishow 2025, maior feira de tecnologia agrícola da América Latina, movimentou um volume recorde de R$ 14,6 bilhões em intenções de negócios –alta de 7% em relação aos R$ 13,6 bilhões de 2024. O número de visitantes também bateu recorde, com público total de 197 mil pessoas. Durante a Agrishow, a FPA (Frente Parlamentar da Agropecuária) da Câmara dos Deputados apresentou uma proposta de Plano Safra para o ciclo de 2025–2026 com valor de R$ 599 bilhões, um aumento de 25,7% em relação aos R$ 476,6 bilhões anunciados pelo governo federal para 2024–2025. O grupo, presidido pelo deputado Pedro Lupion (PP-PR), também pediu um aumento do Programa de Seguro Rural de R$ 1 bilhão (2024–2025) para R$ 6 bilhões (2025–2026), a fim de que a subvenção atinja 1% do valor do Plano Safra. – Estadão informa que aprovada recentemente, após mais de dois anos de debates no Congresso Nacional, a Lei nº 15.523, conhecida como Lei de Reciprocidade Comercial, oferece ao Brasil uma nova ferramenta para reagir a exigências desproporcionais de parceiros comerciais, especialmente em temas ambientais, sociais e sanitários. É o que diz a senadora Tereza Cristina (PP-MS), uma das principais articuladoras da proposta e relatora do projeto que deu origem à lei (PL 2.088/2023). Em entrevista, a parlamentar explica como a legislação funciona, quais adaptações foram feitas durante a tramitação e por que o texto representa um marco na defesa da soberania nacional. – Globo Rural fala que a Coreia do Sul criou uma cota de 10 mil toneladas para a importação de carne suína congelada do Brasil sem a incidência de tarifa. Até então, o país impunha uma tarifa de 25% sobre todas as importações do produto. A Coreia do Sul é o quarto maior importador mundial de carne suína, e registra um consumo per capita de 29 quilos ao ano. No ano passado, o país importou 785 mil toneladas de carne suína, conforme dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). – G1 divulga que o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar Paulo Teixeira disse na sexta-feira (2) que o governo federal deve se reunir este mês com representantes do agro brasileiro para discutir detalhes e fontes de recursos para o novo Plano Safra 2025/2026. O pacote que financia as atividades agropecuárias do país deve ser anunciado em junho. Teixeira afirmou o objetivo é garantir que o plano bata um novo recorde e supere o crédito do ano passado, quando mais de R$ 400 bilhões foram concedidos à agricultura empresarial. – Globo Rural fala que o índice de preços dos alimentos da FAO subiu 1,2% em abril em relação a março diante da alta dos preços dos cereais, lácteos e carnes. No ano, o indicador já acumula elevação de 7,6%. Os preços das carnes subiram 3,2% em abril e acumulam ganho de 4,3% no ano. Houve elevação de preços em todos os segmentos de carne, com destaque para a carne suína. Também houve alta nos preços da carne bovina com a sustentação da demanda global, enquanto os preços das carnes de aves tiveram uma alta mais moderada. – Agro Estadão divulga que o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA) instituiu um grupo de trabalho (GT) para elaborar propostas para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2025/2026. Além de trazer sugestões para a elaboração da política pública de crédito, o grupo também vai acompanhar e avaliar as ações durante o andamento do Plano Safra. O grupo terá duração de um ano, começando a ser contabilizado a partir da primeira reunião, que instalará o GT. Além disso, estão previstas reuniões periódicas conforme cronograma que ainda será divulgado. – R7 informa que com ferramentas cada vez mais acessíveis, a agricultura de precisão tem transformado o jeito de produzir no campo. Segundo levantamento do Departamento Técnico da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), produtores que adotam esse tipo de manejo alcançam, em média, um aumento de até 29% na produtividade e uma economia de cerca de 23% no uso de insumos, como fertilizantes e defensivos agrícolas. Esses dados mostram que, mais do que uma tendência, a agricultura de precisão já é realidade em muitas propriedades do país, inclusive em Mato Grosso do Sul. – O Globo divulga que a assistente social Márcia Lopes, que já comandou a pasta do Desenvolvimento Social, afirmou neste domingo que aceitou o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e tomará posse como ministra das Mulheres na segunda-feira. “Ele me convidou para assumir o Ministério das Mulheres e eu aceitei. Amanhã à tarde eu devo assinar o termo de posse. Estou indo pra Brasília logo cedo — disse Márcia Lopes, que vive em Londrina (PR). Inicialmente, a previsão era que ela tomasse posse na terça. – Estadão fala que recém-nomeado ministro da Previdência, Wolney Queiroz enfrentará uma “enxurrada” de pedidos de convocação de oposicionistas para que explique no Congresso o escândalo do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Um dos parlamentares que apresentará requerimento para que o novo titular da pasta compareça ao Legislativo é Sérgio Moro (União-PR), membro da Comissão de Transparência, Governança e Fiscalização do Senado. Queiroz deverá ser pressionado no Congresso sobre medidas concretas para ressarcir os aposentados e pensionistas que foram afetados pelos descontos indevidos em benefícios. – Folha de S. Paulo informa que o anúncio do presidente da República de que é “candidatíssimo” à reeleição no ano que vem, feito em jantar com deputados no último dia 23, soou a congressistas como uma tentativa de afastar a sensação de um fim antecipado da era Lula (PT), mas os prognósticos na sua base de apoio continuam com viés negativo. Os cinco partidos de centro e de direita que compõem sua coalizão —União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos— são fontes constantes de instabilidade, não asseguram apoio à possível tentativa do petista de tentar um quarto mandato e, mais do que isso, são entusiastas da possível candidatura presidencial do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Assessoria de Imprensa e Comunicação |
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