Análise de Mídia – 02/09/2025
– Estadão destaca que o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), criticou a abertura do processo para aplicação da Lei da Reciprocidade Econômica pelo governo brasileiro contra os Estados Unidos.
“Acionar a lei da reciprocidade agora é um erro. Isso pode atrapalhar as negociações que o setor produtivo vai enfrentar no Escritório do Representante de Comércio dos EUA (USTR). O momento exige estratégia, não precipitação”, escreveu Lupion em rede social.
A reciprocidade é estudada pelo governo como resposta ao tarifaço de 50% dos EUA sobre produtos importados brasileiros.
Leia +: https://bit.ly/45IIcl7
– Folha de S. Paulo informa que o Ministério da Agricultura endossou críticas a diretrizes do Plano Clima do governo Lula (PT), mas elas foram elaboradas com a participação da própria pasta comandada por Carlos Fávaro.
O Plano Clima cria diretrizes de redução de emissão de CO2 (dióxido de carbono) alinhadas com a NDC do Brasil, a sigla em inglês para as metas de descarbonização que cada país se compromete a cumprir junto à ONU (Organização das Nações Unidas).
Ele é composto, entre outras partes, pela Estratégia Nacional de Mitigação e por planos setoriais para diferentes áreas, como agricultura e pecuária.
São principalmente essas duas diretrizes que sofreram críticas de entidades do agronegócio, como a Frente Parlamentar da Agropecuária e a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).
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– Folha de S. Paulo divulga que a senadora e ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP-MS) diz temer novas sanções dos Estados Unidos contra o Brasil devido ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a partir desta terça-feira (2).
Segundo a senadora, que foi ministra no governo de Bolsonaro, essa mensagem ficou clara para a comitiva parlamentar que foi aos Estados Unidos em julho para se reunir com congressistas e autoridades com acesso à Casa Branca.
Tereza afirma que Bolsonaro deve ter amplo direito de defesa e diz que o grupo ouviu, durante a viagem, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se vê no lugar do brasileiro. Leia +: https://bit.ly/4p8FxZQ
– Estadão traz entrevista com o secretário de Reformas Microeconômicas do Ministério da Fazenda, Marcos Barbosa Pinto, onde fala que o governo federal identificou “abusos” nas taxas de juros oferecidas por algumas instituições no novo crédito consignado privado e avalia estabelecer um teto para a cobrança.
Sobre a taxação das LCAs, o secretário informou que tem uma discussão com a FPA (Frente Parlamentar do Agronegócio), que diz que “parte do crédito que era destinado ao setor está vazando (indo para outros setores), a gente quer aumentar o direcionamento”.
“E eles trouxeram uma proposta para a gente. A questão aqui é calibrar o direcionamento ideal”, disse.
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– Agro Estadão fala que o Brasil tem importado volumes recordes de fertilizantes e adubos este ano. Dados da Secretaria de Comércio Exterior mostram que até a quarta semana de agosto, as importações totalizaram 3,9 milhões de toneladas, com uma média diária de 246,1 mil toneladas.
Isso representa 10,8% a mais frente ao embarcado por dia no mesmo mês do ano passado. Esse movimento não se restringe ao mês que antecede o início de uma nova safra no país.
Entre janeiro e julho, o Brasil importou 24,2 milhões de toneladas de adubos e fertilizantes químicos.
Leia +: https://bit.ly/45YYsNB
– Globo Rural informa que a possível retomada nas vendas de soja dos Estados Unidos para a China pode pressionar os prêmios pagos nos portos brasileiros pela commodity, no momento em que a comercialização da safra 2025/26 está bastante atrasada.
A avaliação é da consultoria Céleres. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) projeta a safra de soja americana em 116,8 milhões de toneladas, 2 milhões abaixo da produção na temporada 2024/25 e menor que o esperado inicialmente, devido à redução de área.
Leia +: https://bit.ly/3JKnSam
– Agro Estadão divulga que o Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo editou uma resolução que regulamenta a implementação de medidas preventivas a queimadas em imóveis rurais.
Na prática, o documento traz normas que deverão ser colocadas em prática por produtores de todo o país.
O órgão é vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e a validade da resolução começa a partir do dia 8 de setembro.
Porém, os produtores terão até dois anos para implementar as medidas.
Segundo o documento, os proprietários dos imóveis rurais deverão observar 16 medidas de prevenção e combate ao fogo.
No entanto, a exigência varia conforme o porte da propriedade.
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– Valor Econômico divulga que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado, que começa nesta terça-feira (2) no Supremo Tribunal Federal (STF), é visto politicamente como uma virada de chave que pode destravar a eleição presidencial de 2026.
Enquanto parte dos aliados espera que ele indique um sucessor e aposta no governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), como o favorito, a ala que inclui a família Bolsonaro rejeita a antecipação de calendário e critica as movimentações, por considerá-las oportunismo.
Mesmo correligionários do ex-presidente afirmam não ter esperança de absolvição, diante do que consideram um “processo político”. Bolsonaro já está inelegível até 2030, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral.
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– O Globo fala que o ex-presidente Jair Bolsonaro autorizou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), a assumir protagonismo em temas de alcance nacional, especialmente na articulação pela aprovação da anistia a condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023.
A estratégia, ainda que informal, sinaliza a tentativa de consolidar Tarcísio como um ator relevante no cenário político de 2026.
O governador é tratado por partidos ligados à direita como principal opção a Bolsonaro na disputa presidencial do ano que vem.
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– Folha de S. Paulo divulga que aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do INSS estão tentando contornar uma regra que permitiu que integrantes da oposição votassem no lugar de governistas na eleição para presidente do colegiado.
A Folha apurou que, logo depois da derrota, parlamentares da base reuniram argumentos técnicos e pediram informalmente para que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), anulasse a eleição.
Alcolumbre vetou. Agora, governistas tentam ao menos evitar que deputados aliados possam novamente ser substituídos por opositores em deliberações da comissão.
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