Férias de julho: conheça as experiências gastronômicas rurais da Mogiana Paulista
Agradar o paladar está entre as principais motivações de quem viaja a lazer, de acordo com um estudo recente realizado pela Organização Mundial do Turismo. Quando se tem, além de sabores regionais genuínos, serviços de qualidade e atrações que conectam o visitante à vida no campo, o destino se torna mais do que saboroso – quase irresistível – como acontece com os municípios que integram a Mogiana Paulista, um conjunto de destinos turísticos localizados a nordeste do estado de São Paulo.
Com altitudes elevadas, clima favorável e solos férteis, a região reúne condições ideais para a produção nacional de café e vinho, com marcas premiadas internacionalmente. A região ainda oferece experiências que incluem hospedagem em casarões centenários, visita ao processo de produção rural e receitas típicas caipiras harmonizadas com queijos produzidos em pequenas propriedades de forma artesanal, com horários estendidos especiais nas férias de inverno.
“Ao percorrer os principais atrativos da Mogiana, em deslocamentos de menos de uma hora, o turista vive a diversidade de atrações do nordeste paulista experimentando a culinária local, tomando bons vinhos, cafés e queijos; tudo com muita história e paisagens bucólicas”, afirma o secretário Roberto de Lucena, da Secretaria de Turismo e Viagens do Estado de São Paulo (Setur-SP). A Mogiana integra o programa Rotas do Vinho de São Paulo, é uma das cinco regiões das Rotas do Café SP e tem atrações no guia Rota Turística do Queijo Artesanal Paulista.

A Mogiana Paulista é considerada uma das regiões mais tradicionais da cafeicultura nacional. Franca, Altinópolis, Pedregulho, Jeriquara e Santo Antônio da Alegria fazem parte de um roteiro que combina inovação, pesquisa e tradição. É uma das poucas regiões do país onde o visitante pode vivenciar todas as etapas da cadeia produtiva do café, com destaque para o trabalho técnico, cafés com certificações e a herança familiar preservada.
As experiências vão de trilhas nos cafezais e cursos de torra até visitas a centros de pesquisa. Entre os estabelecimentos, destaque para a fazenda 9 de Julho, com a Pietà Café; o Sítio Capoeira; o Café Labareda e o Sítio Falcão do Alto da Serra, onde é possível fazer visitas técnicas, degustações, workshops e espaços gastronômicos com foco nos grãos produzidos localmente.
A Alta Mogiana também se destaca como um importante polo vitivinícola em São Paulo. A região proporciona condições ideais para o cultivo de uvas de qualidade superior, resultando em vinhos encorpados e aromáticos. Vinícolas que mesclam tradição e inovação, onde técnicas modernas de vinificação são aplicadas sem perder de vista as características locais.
A Vinícola Marchese di Ivrea, em Ituverava, tem tradição milenar na produção de vinhos do norte da Itália, com clones de variedades de uvas bem adaptadas à região. A 800 metros do nível do mar, a Vinícola Biagi, em Cravinhos, beneficia-se da grande amplitude térmica para produzir variedades italianas como Sangiovese, Moscato Giallo e Nebbiolo, além de oferecer passeios e degustações harmonizadas.
A Arcano Vinícola, primeira vinícola de Franca, adota práticas de vinificação de baixa intervenção para produzir vinhos que refletem o terroir único da Alta Mogiana, enfatizando o equilíbrio e a harmonia. Por fim, a Vinícola Terras Altas, em Ribeirão Preto, é reconhecida pelos vinhos finos no país e internacionalmente.
Se a ideia é mesclar cafés e vinhos com queijos artesanais, em Santa Rita do Passa Quatro, o Laticínio Tesouro se destaca pelo rebanho de búfalos e uma burrata premiada; e a Cabana da Fonte, em Jaboticabal, é uma micro-usina de beneficiamento de leite de cabra. Para visitação, consulte o site das propriedades.
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