Família de Água Clara-MS percorre cinco estados e dezenas de municípios para reencontrar parentes no Pará

Com Ezequias Yudia ao volante e os pais como passageiros, uma família partiu de carro de Água Clara (MS) rumo ao Pará, com o objetivo de rever parentes deixados no Norte do Brasil.

Naturais de São Félix do Xingu (PA), Emílio Pereira de Souza e sua esposa, Terezinha Vicente de Souza, chegaram a Água Clara em 1997, quando ele ainda era diácono da Igreja Só Deus é Luz. Atualmente, Emílio é o pastor responsável pela congregação, função que exerce háalguns anos.

A viagem começou no dia 7 deste mês e deve se estender até o dia 30, totalizando três semanas na estrada. Ao retornarem para casa, estima-se que a família terá percorrido mais de cinco mil quilômetros.

No início da tarde desta segunda-feira (21), Ezequias relatou ao Fatos Regionais que a família estava a caminho de uma aldeia próxima ao Rio Xingu, iniciando o trajeto de volta. Eles haviam acabado de deixar Porto Alegre do Norte (MT), de onde seguiram para Confresa (MT).

Durante a jornada, a família também passou por diversas cidades, entre elas: Uberlândia (MG), Goiânia (GO), Cariri do Tocantins (TO), Dueré (TO), Palmas (TO), Lajeado (TO), São Félix do Xingu (PA), Parauapebas (PA) e Eldorado dos Carajás (PA).

Apesar de terem cruzado por locais históricos e paisagens marcantes, Ezequias lamentou não ter feito registros fotográficos. “Infelizmente, não tirei [fotos]. Vou ver se consigo tirar no Rio Xingu, na aldeia. Lá tem ilhotas com praias boas”, contou. Entre os lugares que chamaram sua atenção, destacou Palmas, especialmente a área próxima à barragem sobre o Rio Tocantins. “Lugar incrível, mas não tirei fotos”, lamentou.

Ele também mencionou ter avistado regiões marcadas por eventos históricos, como Eldorado dos Carajás — onde 21 sem-terra foram mortos em confronto com a Polícia Militar, em 1996 — e Parauapebas, município onde a mineradora Vale realiza grandes operações de extração de minério de ferro.

Além da ausência de fotos, a experiência gastronômica também ficou aquém do esperado: Ezequias admitiu não ter experimentado pratos típicos da região, como o tacacá e o pato no tucupi, por exemplo.

Redação Castilho+

Fotos – Arquivo pessoal