Engenharia Florestal completa 65 anos no Brasil com foco em sustentabilidade e inovação


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Em 30 de maio de 1960 nascia oficialmente o curso de Engenharia Florestal no país, que atualmente conta com 68 cursos, formando aproximadamente 30 mil profissionais por ano

Crédito da Foto: Divulgação/APRE Florestas

Há 65 anos, o Brasil dava um passo decisivo rumo à preservação e ao uso sustentável de seus recursos naturais. Em 30 de maio de 1960, por meio do Decreto Federal nº 48.247, nascia oficialmente o curso de Engenharia Florestal no país.

Mais do que uma conquista acadêmica, a criação do curso marcou o início de uma nova era para o manejo das florestas brasileiras, até então exploradas de maneira empírica e sem respaldo técnico.

Foi uma resposta urgente à necessidade de formar profissionais capazes de cuidar, planejar e conservar nossos recursos florestais de forma responsável“, afirma Eleandro Brun, engenheiro florestal, professor da UTFPR e membro do Conselho Científico da APRE Florestas.

“Na época, o Brasil já abrigava a maior floresta tropical do planeta, mas não contava com estrutura técnica para geri-la adequadamente”.

Embora tenha começado em Viçosa (MG), a formação em Engenharia Florestal consolidou suas raízes no Paraná.

Em 1963, a Escola Nacional de Florestas foi transferida para Curitiba, passando a integrar a Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Desde então, o estado se tornou referência nacional no ensino e na produção florestal.

O Paraná tem um papel central nessa história. Hoje, abriga quatro cursos de Engenharia Florestal reconhecidos pela qualidade, e também lidera a produção de florestas plantadas no país”, explica Brun.

Segundo ele, o estado é responsável por 20% da madeira produzida no Brasil.

Além disso, o Paraná se destaca em iniciativas de arborização urbana e inovação tecnológica, com a atuação conjunta de cinco entidades representativas da categoria, que recentemente criaram a Câmara Especializada em Engenharia Florestal no CREA-PR.

“Essa Câmara vem liderando importantes processos de transformação na formação e atuação profissional”, pontua Brun.

Expansão e novos horizontes

Hoje, o Brasil conta com 68 cursos de Engenharia Florestal em universidades públicas e privadas, formando aproximadamente 30 mil profissionais por ano.

A atuação desses engenheiros vai muito além das florestas. Eles estão presentes no planejamento urbano e ambiental, na silvicultura, no desenvolvimento de tecnologias para o setor madeireiro, no monitoramento com drones e sensores remotos, e até no uso de inteligência artificial.

“É uma profissão para quem busca aliar desenvolvimento econômico com responsabilidade ambiental”, ressalta Brun.

“O engenheiro florestal precisa pensar no presente sem comprometer o futuro. Nosso trabalho é garantir que os recursos naturais estejam disponíveis para as próximas gerações”.

Desafios do futuro

Os desafios são muitos, especialmente em um cenário de crescente demanda por matéria-prima sustentável e uso intensivo de tecnologia.

“A profissão evoluiu e exige preparo para lidar com contextos complexos. Precisamos de profissionais em número e qualidade suficientes para atender a essa diversidade de frentes”, enfatiza Brun.

Segundo Eleandro Brun, a comemoração dos 65 anos da Engenharia Florestal é uma oportunidade para celebrar as conquistas, mas também para refletir sobre o futuro da profissão.

“Temos uma trajetória de pioneirismo, mas é olhando para frente que vamos continuar contribuindo para o bem-estar do planeta, com inovação, ciência e compromisso com a sustentabilidade.”

Sobre a APRE Florestas

A Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (APRE Florestas) representa aproximadamente metade da área total de plantios comerciais no estado. As principais organizações de ensino e pesquisa formam o conselho científico da APRE, conferindo à entidade representatividade e embasamento técnico para o desenvolvimento das ações em prol do setor florestal.

Desde 1968, a atuação política, apartidária, faz da APRE a porta-voz do setor no diálogo com as esferas públicas, organizações setoriais, formadores de opinião e sociedade no desafio de promover e fortalecer ações produtivas do setor florestal paranaense.

Ana Carvalho / Talk Comunicação

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