Foto: fecomércio/Google
A inflação está subindo no varejo norte-americano. Os dados têm mostrado que, de 2023 para cá, depois de uma queda brusca, o indicador oscila para cima em cada nova medição.
A atividade econômica dos EUA está aquecida, assim como o consumo, elevando os preços e forçando o Banco Central – o FED – a agir nos juros.
O ponto é que políticas expansionistas da Casa Branca, sobretudo nos sentidos fiscal e monetário, estão gerando desequilíbrios significativos.
É um cenário bem parecido ao Brasil de 2014, pré-crise econômica: dinamismo econômico até que em alta, mas políticas desequilibradas.
A pressão do governo de Donald Trump pode estar fazendo efeito. O presidente do FED, Jerome Powell, deixou a entender que haverá queda da taxa de juros já em setembro.
É uma má notícia. Haverá melhora no curto prazo, mas problemas no futuro.
A Carta de Conjuntura de agosto, publicada hoje pelo Conselho Superior de Economia, Sociologia e Política (CSESP), da FecomercioSP, aponta para dois efeitos disso ao Brasil: o primeiro é que o dólar ficará desvalorizado.
A moeda já saiu de R$ 6,20, em janeiro, para R$ 5,43, em agosto – uma retração de 12,4%.
Por outro lado, as tarifas de Trump, que permanecem no horizonte ainda que as negociações estejam em curso, vão afetar os setores mais sensíveis às trocas econômicas com os EUA.
A carta, publicada nesta quarta-feira (27), pode ser acessada aqui.
O documento ainda explora como os juros altos estão começando a surtir seus efeitos na economia brasileira só agora, com retrações nos setores produtivos e no consumo.
O comércio ampliado caiu 2,5%, por exemplo, enquanto a indústria ficou estável (0,1%) pelos dados de junho.
“No geral, a conjuntura é bastante complexa”, diz Antonio Lanzana, presidente do CSESP. “A inflação em alta nos EUA e a perda de ritmo da China vão dar a tônica dos países emergentes, com moedas mais valorizadas, mas um parceiro paralelo [a China] mais enfraquecido”, continua.
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