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O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira (B3), encerrou o pregão desta quinta-feira (6) em leve alta de 0,25%, aos 123.357,55 pontos, impulsionado pelo desempenho do setor de mineração, com destaque para Vale (+1,10%) e Gerdau (+1,20%).
Na contramão, as ações da Petrobras registraram queda de 0,75% (ON) e 1,04% (PN), apesar da recuperação do petróleo.
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No mercado internacional, as expectativas estão voltadas para a divulgação do relatório de empregos (payroll) e para o discurso de Powell, que deve ter uma conduta mais cautelosa em relação aos juros dos Estados Unidos.
Na zona do euro, nesta quinta-feira houve uma mudança nas perspectivas para um tom mais pessimista da parte de Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE) sobre os juros da região, em meio às incertezas das tarifas de Trump e tensões geopolíticas.
No Brasil, o mercado repercute as medidas para tentar reduzir os preços dos alimentos, anunciadas ontem pelo governo Lula. Entra imediatamente em vigor a isenção do imposto de importação para uma série de produtos, além da cesta básica que já possui isenção.
Insumos indispensáveis à indústria também poderão ser subsidiados, conforme declaração do ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário.
Entre os indicadores econômicos importantes, destaque para a divulgação do PIB do 4º trimestre de 2024, que registrou alta de 0,2%, e no acumulado do ano mostrou um crescimento da economia de 3,4%, encerrando 2024 em R$ 11,7 trilhões.
No âmbito das tarifas comerciais recíprocas anunciadas por Trump contra importações do Brasil, os EUA anunciaram que vão avaliar pleito para adiar tarifas sobre aço, mas querem sinais brasileiros a respeito do etanol. Mauro Vieira, ministro de Relação Exteriores, deve conversar nesta sexta-feira com o Representante Comercial dos EUA (USTR) sobre as tarifas.
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Em meio às expectativas sobre os dados econômicos e inflação aqui e no exterior, o dólar abriu em alta de 0,03%, a R$ 5,76, enquanto o dólar futuro recua 0,11%, a R$ 5,78. Os juros futuros abriram em queda, assim como o Ibovespa futuro, que apresenta baixa de 0,15%, aos 124.765 pontos.
Manchetes desta manhã
- Para combater inflação, governo zera tarifa de importação de alimentos como carne e açúcar (Valor)
- Bancos terão de excluir chaves Pix de quem está irregular na Receita (Folha)
- PIB perde ritmo no 4º trimestre e fecha 2024 com alta de 3,4% no acumulado (Folha)
- PIB do Brasil cresce 3,4% em 2024, mas dá sinais de desaceleração no quarto trimestre (Estadão)
- Petrobras tem preços mais elevados que o exterior (Valor)
Mercado global
As bolsas da Europa operam em queda em meio à incerteza comercial e avaliações sobre a trajetória da taxa do BCE, que cortou juros, como esperado (o sexto desde junho), mas disse que a política monetária estava se tornando menos restritiva à medida que a inflação caía em direção à meta de 2%.
O Banco Central reduziu a previsão de crescimento para 2025 devido em grande parte à incerteza em torno da tensão comercial global. A presidente da instituição, Christine Lagarde, considera a redução ou pausa dos juros.
Na Ásia, os índices encerraram a semana no negativo, devido às incertezas na economia, tarifas e dados da balança chinesa abaixo do esperado. As exportações cresceram apenas 2,3% na comparação anual e as importações registraram queda de 8,4%.
A questão tarifária com os EUA segue no radar e pesam ainda mais após declaração do ministro de Relações Exteriores da China dizer em coletiva que Pequim continuará retaliando as tarifas arbitrárias dos EUA.
Em Nova York, os índices futuros abriram em alta, na expectativa da divulgação do payroll e do discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, no fórum de política monetária nesta tarde.
Confira os principais índices do mercado:
• S&P 500 Futuro +0,3%
• STOXX 600 -0,7%
• FTSE 100 -0,6%
• Nikkei 225 -2,2%
• Shanghai SE Comp. -0,3%
• MSCI EM -0,2%
• Dollar Index -0,3%
• Yield 10 anos -1,6bps a 4,2628%
• Bitcoin -0,8% a US$ 89125,19
Commodities
- Petróleo: segue em alta de mais de 1%, mas deve ter maior queda semanal desde outubro, devido à incerteza tarifária e ganhos de oferta. O brent/maio sobe 1,22%, a US$ 70,31 e o WTI/abril avança 1,21%, a US$ 67,16.
- Minério de ferro: fechou em alta de 0,19% em Dalian, na China, cotado a US$ 107,06/ton. Em Singapura, os contratos futuros estão estáveis, cotados a US$ 100,45/ton e o mercado à vista sobe 0,15%, cotado a US$ 101,40/ton.
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Cenário internacional
Nos Estados Unidos, a agenda do dia destaca o payroll, com divulgação prevista para as 10h30, e projeção do mercado de geração de 160 mil vagas de trabalho em fevereiro, acima dos 143 mil de janeiro.
Destaque também para o discurso de Jerome Powell, às 14h30, em Fórum de Política Monetária em Lisboa.
Na Zona do Euro, o PIB avançou 1,2% no 4º trimestre, na comparação anual, acima do esperado pelo mercado de alta de 0,9%.
Na próxima semana, a agenda tem como destaques o PIB do Japão na segunda-feira (10), inflação ao consumidor (CPI) dos EUA de fevereiro na quarta-feira (12), PPI de fevereiro na quinta-feira (13) e PIB do Reino Unido na sexta-feira (14).
Cenário nacional
No Brasil, a agenda de hoje traz, além do PIB, dados da balança comercial de fevereiro, às 15h, e a divulgação pela Fenabrave das vendas de veículos no mês.
Entre os compromissos do dia, o diretor do Banco Central, Diogo Guillen, fala hoje em conferência em Lisboa, às 13h15. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concede entrevista a podcast, às 19h.
Para a próxima semana, está prevista a divulgação dos dados sobre a produção industrial de janeiro na terça-feira (11), o IPCA de fevereiro na quarta-feira (12), volume de serviços na quinta-feira (13) e vendas no varejo de janeiro na sexta-feira (14).
Na semana, a temporada de balanços retorna, com destaque para a divulgação dos números da Prio, Azzas 2154, CSN Mineração, CSN, Grupo Casas Bahia, Natura, Magazine Luiza e Eletrobras.
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Destaques no mercado corporativo
- Raízen: contratou o J.P.Morgan para vender ativos na Argentina, segundo a Bloomberg.
- Petrobras: novo navio-plataforma chegou ao Campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.
- Rumo Malha Paulista: anunciou a emissão de R$ 1,8 bilhão em debêntures.
- Santander: promoveu mudanças na alta cúpula, com a exoneração de Carlos André, vice-presidente de Wealth Management do banco.
- Eletrobras: confirmou a deslistagem das ações ON e PNB na Latibex desde quinta-feira.
- Brava Energia: o Goldman Sachs alterou sua posição referenciada em ações da companhia, passando a deter, de forma agregada, o equivalente a 5,03% do capital social.
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