Um banhista identificado por Alisson de Andrade Ribeiro, de 31 anos, morreu após ser atingido por uma lancha na orla da chamada Prainha de Cachoeira Dourada, no Triângulo Mineiro. O acidente náutico foi registrado pela Polícia Militar (PM) na tarde de domingo (27).
Segundo a PM, o condutor da embarcação não possuía habilitação para navegar e se recusou a fazer o teste do etilômetro.
Testemunhas relataram que Alisson estava a passeio com amigos na cidade turística e nadou até um ponto mais distante do Rio Paranaíba. Ao retornar à superfície após mergulhar, foi atingido pela hélice da lancha.
O condutor disse à PM que se aproximava da margem para atracar e não viu banhistas no local. Segundo ele, ouviu um barulho de colisão da hélice com algo submerso. Ao verificar, viu uma mancha de sangue na água e um braço estendido pedindo socorro.
“A vítima estava numa confraternização com os amigos na orla, quando em determinado momento ele decidiu fazer um mergulho, só que ele sumiu nesse mergulho e, logo em seguida, o fato ocorreu. E aí segundo a versão também do condutor da lancha ele estava reduzindo a velocidade, estava a caminho da orla para poder atracar a embarcação. Neste momento, ele ouviu um barulho da hélice batendo em algum objeto que estava submerso na água e assim que ele olhou deparou com a vítima pedindo por socorro”, contou o sargento da PM, Leandro Epaminondas Pereira Lima.
O banhista foi retirado da água e testemunhas acionaram o resgate. Segundo o militar, a equipe médica de Cachoeira Dourada realizou os procedimentos de reanimação por cerca de 30 minutos, porém sem sucesso.
Em nota, a Prefeitura lamentou o acidente e informou que a orla da Prainha de Cachoeira Dourada conta com sinalização indicativa alertando os banhistas, porém vai reforçar as medidas de segurança para os turistas. Além disso, informou que os dois tablados que aparecem nas imagens são de propriedade particular e que placas informavam a proibição de banho no local.
“Nesse local nunca foi instalado boias, pois é de circulação das embarcações das náuticas, onde eles usam para encostar. A Prefeitura está providenciando a colocação de mais placas em toda a orla”, disse o assessor de comunicação da Prefeitura, Eduardo Gonçalves.
Também em nota, a Marinha do Brasil afirmou que uma equipe da Capitania Fluvial de Minas Gerais foi enviada ao local do acidente e abriu um procedimento administrativo de investigação. A Marinha disse, ainda, que a navegação no Rio Paranaíba é permitida, desde que observadas as normais estabelecidas.
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