A dor e a indignação tomam conta da família da costureira Patrícia Ferreira, de 41 anos, morta a tiros no último sábado (19) após reclamar do volume de uma festa na casa vizinha, em São Gonçalo do Pará, no Centro-Oeste de Minas. O suspeito fugiu e é procurado. A identidade dele não foi divulgada. O marido dela, Waldinei de Oliveira, falou com exclusividade ao g1 sobre o momento de sofrimento.
“Não tenho palavras por tanta indignação pelo ato de tamanha covardia. Quero justiça”, desabafou.
O crime aconteceu na frente do filho do casal, que ficou em choque ao ver a cena. “Além de tudo, foi na frente do meu filho. Ele está transtornado, tendo crises por ter visto tudo. Muito difícil nesse momento, não tá sendo fácil. Só Deus para ajudar”, acrescentou.
Segundo ele, Patrícia era conhecida na cidade pela honestidade e dedicação ao trabalho. “Uma mulher trabalhadora, honesta”, ressaltou.
Segundo a amiga e colega de trabalho Catarina Vieira, o que motivou a tragédia foi apenas o desejo de paz. Patrícia, que era mãe de sete filhos e trabalhava como costureira, buscava apenas silêncio para que a família conseguisse descansar após uma noite inteira de barulho.
“Ela só queria silêncio. Estava com os filhos em casa, ninguém conseguia descansar. Era uma mulher batalhadora, muito trabalhadora, e precisava de um pouco de sossego”, completou Catarina.
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