Brasil leva propostas à Semana de Ação Climática de Londres


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A Semana de Ação Climática de Londres (LCAW) acontece de 21 a 29 de junho, na Inglaterra, em paralelo à Conferência de Bonn (SB 62), realizada na Alemanha entre os dias 16 e 26.

Ambos os eventos reúnem lideranças globais para discutir os próximos passos da agenda climática internacional.

E o Brasil — que sediará a COP 30 em novembro, em Belém (PA) — é um dos convidados a debater temas essenciais no combate à mudança do clima.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, e a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, já estão em Londres.

Nesta segunda-feira (23), Guajajara apresentou a iniciativa Pré-COP Território Indígena, que vai construir, junto aos povos indígenas brasileiros, estratégias de adaptação e mitigação nos territórios, com apoio da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (Coiab) e da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

A ministra Marina Silva acompanha discussões centrais para a agenda brasileira, como o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) — importante mecanismo de financiamento para países que protegem suas florestas tropicais —, o Balanço Ético Global, carbono zero, mercados sustentáveis, investimentos e inovações climáticas.

“Durante essa semana, vamos ter dois  eventos importantes que é o Balanço Ético Global, numa perspectiva do olhar da sociedade do ponto de vista da ética para fazer enfrentamento da mudança do clima e uma reunião importante com países desenvolvidos e países em desenvolvimento sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que é ter um fundo global para financiar a proteção das florestas tropicais no mundo inteiro, olhando para os seus povos e comunidades”, destacou Marina Silva.

O aporte inicial proposto ao TFFF, que deverá ser garantido pelos países signatários da iniciativa, é de 125 bilhões de dólares.

Marina defende que, desse montante, pelo menos 20% sejam destinados diretamente a povos indígenas e comunidades tradicionais — protagonistas na preservação das florestas.

LACLIMA na SB 62 e na LCAW

O Instituto LACLIMA, que apoia lideranças indígenas por meio do programa Kuntari Katu — uma iniciativa do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério dos Povos Indígenas — também participa da agenda internacional, com presença dividida entre Bonn, na Alemanha, e Londres, na Inglaterra.

Representado por sua diretora presidente, Flávia Bellaguarda, o Instituto reforça a importância do evento na capital britânica.

“Tem muita gente da sociedade civil brasileira participando, além da própria presidência da COP, que está aqui para uma série de eventos. O principal deles é o primeiro encontro do Global Ethical Stock Take, uma nova iniciativa trazida pela presidência da COP. A partir deste encontro, outros seis ocorrerão ao redor do mundo com lideranças locais, culminando em uma carta única que será entregue à presidência da COP 30”, afirma Flávia Bellaguarda.

Com uma abordagem complementar à agenda oficial da ONU, a LCAW é hoje o maior festival climático urbano da Europa, atraindo anualmente mais de 45 mil participantes, entre especialistas, representantes de governos, setor privado e sociedade civil.

“É importante diferenciar as Semanas do Clima organizadas pela ONU, como as que acontecem no Panamá e na África, das Semanas do Clima encabeçadas pela sociedade civil, como é o caso aqui em Londres. Enquanto as primeiras são agendas mandatadas com a presença de negociadores oficiais, as segundas são espaços liderados pela sociedade civil, que promovem articulação, engajamento, debates e encontros entre diversos atores, incluindo o setor privado e o governo”, explica a diretora presidente da LACLIMA.

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