11/08, Dia do Estudante: como escolas bilíngues preparam alunos para serem cidadãos globais
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Formação multilíngue, pensamento crítico, vivências internacionais e autoconhecimento são pilares da educação bilíngue, que ganha cada vez mais espaço no Brasil

Nesta segunda-feira, dia 11 de agosto comemora-se o Dia do Estudante, data que celebra a importância da educação na transformação de vidas e sociedades.

Em um mundo cada vez mais conectado, formar estudantes preparados para atuar além das fronteiras é um dos grandes desafios da educação contemporânea.

Como reflexo da valorização de uma formação mais ampla e globalizada, as escolas bilíngues têm crescido em número no Brasil, e assumem um papel essencial na formação de jovens preparados para atuar em cenários globais, combinando repertório cultural ampliado, fluência em mais de um idioma e habilidades interpessoais alinhadas aos desafios do século 21.

Imersão linguística desde a educação infantil

A fluência em múltiplos idiomas é a base para a comunicação global. Diversos estudos apontam que a imersão em outro idioma desde os primeiros anos, usando abordagens lúdicas e contextualizadas, desenvolvem uma mentalidade aberta a outras culturas.

“Quando as crianças são expostas a um segundo idioma desde cedo, elas não apenas aprendem a língua, mas também passam a agir globalmente, com consciência, empatia e ação transformadora.

Nosso objetivo é que o aluno pense e se expresse naturalmente em ambas as línguas, sem perder sua identidade cultural”, explica a diretora pedagógica do Brazilian International School – BIS, Audrey Taguti.

No BIS, a imersão bilíngue inicia-se a partir de um ano de idade, com projetos lúdicos, por meio de brincadeiras, e segue até o Ensino Médio/High School.

A linguagem é assimilada naturalmente na rotina escolar, e o aprendizado é construído por meio das vivências e experiências, tornando o aluno bilíngue espontaneamente.

Desenvolvimento de competências globais

Além do domínio linguístico, as escolas bilíngues investem em habilidades como pensamento crítico, colaboração e resolução de problemas complexos.

O objetivo é garantir que o aluno tenha senso de responsabilidade global e capacidade de dialogar com diferentes culturas.

“Preparamos os alunos para entender e atuar em questões globais, como sustentabilidade e diversidade. Eles participam de debates, simulações da ONU e projetos com escolas de outros países.

Queremos que eles sejam agentes de mudança, não apenas espectadores. Ser cidadão global vai muito além de aprender inglês.

É sobre formar indivíduos com empatia, autonomia e repertório para dialogar com as grandes questões da atualidade, como mudanças climáticas e justiça social”, diz Fatima Lopes, diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, que faz parte da rede Round Square e fortalece o pensamento crítico com o programa IDEALS, que inclui projetos de serviço comunitário e aventura.

Autoconhecimento e preparação socioemocional

A capacidade de lidar com desafios emocionais e se adaptar a diferentes contextos é tão importante quanto o conhecimento acadêmico.

Por isso, cada vez mais escolas têm investido em programas estruturados que desenvolvem valores como empatia, convivência ética, cooperação e respeito às diferenças.

“A cidadania global envolve autoconhecimento e responsabilidade socioemocional, um alicerce que sustenta a capacidade de agir globalmente, com consciência e propósito.

Um cidadão global precisa saber gerenciar frustrações e trabalhar em equipe”, diz Carlos Maffia Neto, diretor da Escola Internacional de Alphaville – EIA, que oferece um “Programa de Convivência Ética” que trabalham autoconhecimento em todos os segmentos de ensino.

Preparação para o ensino no exterior

As escolas bilíngues abrem um leque de oportunidades para os alunos, que são preparados para ingressar em universidades do exterior.

Para isso, desenvolvem autonomia, responsabilidade e capacidade de adaptação a novos contextos culturais e acadêmicos.

Além disso, elas podem oferecer dupla certificação, parcerias com instituições internacionais ou currículo internacional reconhecido, facilitando o ingresso em universidades estrangeiras.

“A formação de um aluno pronto para estudar fora do país exige mais do que excelência acadêmica. Ao longo do Ensino Fundamental e Médio, incentivamos os estudantes a liderarem projetos, organizarem suas rotinas, participarem de feiras internacionais e construírem um portfólio que reflita suas conquistas. Esse percurso prepara não apenas para os processos seletivos no exterior, mas para a vida universitária como um todo, caso ele decida, ao final dos estudos básicos, prestar um vestibular no Brasil”, explica Lena Cypriano, Diretora do colégio Progresso Bilíngue Cambuí, de Campinas/SP.

As especialistas

Audrey Taguti acumula 41 anos de experiência e trabalho em Educação. É formada em Magistério e Pedagogia, possui pós-graduações em Psicopedagogia e Bilinguismo e é especialista em Alfabetização.

É diretora pedagógica do Brazilian International School – BIS, de São Paulo/SP desde a fundação do colégio, em 2000.

Carlos Maffia Neto possui vasta formação na área da Educação, e atualmente cursa um Mestrado na Framingham University.

Profissionalmente, atua há mais de 20 anos como gestor de escolas internacionais e bilíngues de destaque no cenário nacional. É diretor geral da Escola Internacional de Alphaville, de Barueri-SP.

Fatima Lopes é pós-graduada em Gestão Escolar, especialista em Bilinguismo e apaixonada pela área da Educação.

De sua primeira formação, em Enfermagem, ela mantém o dom de cuidar das pessoas: gosta de se relacionar com alunos, pais e colegas, promovendo um ambiente de aprendizado colaborativo e acolhedor.

Diz ter como missão contribuir para a formação integral dos estudantes, formando cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro.

É fundadora e diretora geral da Escola Bilíngue Aubrick, de São Paulo.

Lena Cypriano atua há mais de 30 anos na área da Educação. É formada em Pedagogia pela Unicamp e possui especialização em Educação pela Faculdade São Leopoldo Mandic.

Com ampla experiência em docência e gestão pedagógica, trabalhou em diferentes segmentos da Educação Básica.

Desde 2015, é diretora pedagógica do Colégio Progresso Bilíngue Cambuí, em Campinas/SP.


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